31 dezembro, 2007

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Inconstância...

... maldita!

30 dezembro, 2007

Sinto que...

... a antiga Elenise está voltando. Aquela chata que anda arrastando os chinelos pela casa, num tem? Tentei mudar e não consegui. Tentei tentar e não consegui. Não me arrependo. Aliás... até gosto. Os momentos mais proveitosos são os de "rabugice", gosto deles. Assim como aprendi a gostar de certas coisas, ter que esquecer algumas e ter que ao menos suportar outras. Esquecer o que se viveu é duro. Fazer besteira é daqui pralí. E sempre há momentos em que se insiste na mesma burrice. Birra, pura birra. O ruim é que esse tempo todo eu escrevi muito pouco, e pensei muito muito. Pensar e não fazer. Falar e não escrever. Falar e não fazer. Fazer e não fazer.


Não pense, cale a boca e não faça nada.


27 dezembro, 2007

Vermelho sangue


Morte... algo estranho. Estranhamente normal e que abala tudo o que toca. Tudo o que chega perto. Falar nela é estranho... bastante.

Hoje fui abalada por uma tristeza imensa. Naqueles domingos nublados em que nenhuma criança está nas ruas. Um fina chuva cai do norte e o tédio parece entrar pela porta da frente e dizer "bom" dia. Como um estranho que cumprimenta, mecanicamente. Aí ele vem e deita na sua cama. Como sua comida. E você nem aí. Ontem fui abalada por um estranho pressentimento, que se completou com uma expressão no rosto de um grande amigo após um telefonema. E durante também.

"É... a vida é cara, muito cara, e a gente fica brincando com ela."

25 dezembro, 2007

Vontade

Insana
de
fazer
algo
que
seja
diferente-
mente
bom

Vontade de fazer besteira
{ :x }

24 dezembro, 2007

Emulsão de torturas

"Um quê de tristeza que nos lembra a vida
um lapso de loucura que nos lembra o dia
corpos em movimento, braços e pernas
ao desenrolar da noite sombria
quero a minha salvação, dê-me uma sangria
e a fumaça sobe à luz da lâmpada, fria."

Imagens distorcidas, sonhos não concretizados, lembranças, sorrisos. Tudo isso impera numa mente insana a dar rodopios de remorso. Remorso por não ter chorado, por não ter gritado, por não ter matado... Ódio, devia ter ateado fogo às vestes.

...

Sinto falta de minhas lágrimas

Natal

E eu vejo textos e mais textos sobre o natal que mais parecem textos de ano novo. Ainda falta um tantim assim pra ano novo, ok?!

23 dezembro, 2007

Fragmentos

por que a vida não é um mar de rosas, cherrie
(ainda bem)

e temos que aprender a conviver e suportar certas coisas
e situações
...

crescendo???
é o que realmente importa.


e tenho todo o direito de ser velha e rabujenta.
Todo.

21 dezembro, 2007

...

Quando nada dá certo....


... mudo de cor...

20 dezembro, 2007

...

ando meio estranha
sensações e lembranças... visões
ando pela casa a passos largos
na ânsia de algo
que não sei o que é.
escuto a música, não lembro mais daquilo
não sinto mais a dor.
vejo apenas por curiosidade
teimosia
porquoi je suis assim
liga metálica densa e estranha
talvez enferrujada
... talvez...
precisando de mais átomos, mais elétrons
pensando menos besteira e
fazendo menos besteira porque não tenho muito o que fazer.
ando por aí amaldiçoando coisas
e derrubando copos
fazendo coisas e respirando
sem se saciar... porque nada sacia
... definitivamente
preciso de mais átomos junto a mim

Cada vez que a vejo... percebo e sua beleza. Somos parecidas. Juntas e distantes, ao mesmo tempo.

1...2...3...4

o peso da velhice parece ter chegado mais cedo: sem vontade de sair, sem paciência pra nada...

a inspiração vem e vai embora,

expiro

15 dezembro, 2007

...

sinto que minha alma pesa...


... pesa mas não dói

14 dezembro, 2007

letra em cores



tormento em f l d o r

(fique bem, por favor)

12 dezembro, 2007

Desilusão...

Tem gente que procura por aí o seu príncipe encantado, alguém que se encaixe - como uma enzima e seu substrato. Muito se exige e pouco se encontra. Pouco se acha e muito se ilude, basta uma coisa pituibinha pra não se querer mais.

Doce ilusão de ter encontrado alguém.

Sofra, humano, sofra até a morte. (Ou até conseguir abrir os olhos e ver que o substrato já passou.)


Desilusão. Desilusão... danço eu, dança você. Na dança da solidão...
(Marisa Monte)

11 dezembro, 2007

Tento...

... me desespero, me descabelo e grito.

Nas mãos, o sangue da mordida

as plaquetas,

a saliva.


.. o gosto de ferro que sai das feridas


cansada

de jantares e caminhadas sem valor, de sorrisos demais, de olhos demais. aí vem a tontura, o desgaste, o complexo de superioridade seguido do de inferioridade. a velha frase de efeito "puta!". aquele olhar de raiva escutando Los (não, não é os "hermanos" urgh! quero distancia disso) aquele gosto de efemeridade e aquele cheiro de inutilidade. raiva. nenhum pingo de compaixão misturado com o zilhão de xingamentos que permeiam a mente e quase sempre a fala de alguém que sofre ameaças maternas diárias de uma limpeza bucal com sabão. não ligo.

eu só queria uma resposta : como pode uma ínfima e nauseante reunião de meros átomos me fazer tão.. tão.. tão menos eu?!

estou ficando velha, chata e rabugenta. daquelas que andam de chambre arrastam os chinelos pela casa. que olha retratos, mas nunca chora por eles. e tem sensações estranhas ao chegar em certos lugares e sentir certos perfumes...

preciso de uma máquina do tempo, urgente.

... de um relógio e uma lavagem cerebral, só p'ra tirar a poeira.

[sinto falta das maiúsculas, mas eu mudei)

Preto & branco

Aproveitando um pouco a minha raiva. Raiva de mim, raiva de algumas criaturas. Como sempre a raiva me provoca náuseas. Sono.

E eu fico melhor ainda quando estou com raiva. Bem melhor...

10 dezembro, 2007

S



Hoje eu vi um corpo. Curioso ver que a morte se assemelha ao sono. A velha utopia do descanso. Hoje eu vi um corpo. No rosto um esboço do que parecia um sorriso. Ele dormia o sono dos mortais. Um sono de quem parecia sonhar com anjos, encolhido e leve como uma criança com frio. Nenhuma lágrima desceu de meus olhos, mas as mãos foram ao rosto. A morte assusta. Assusta pela sua rapidez e falta de perdão. É como uma luz que se apaga, uma energia que falta sem piedade do aparelho a ela ligado. Morte: apesar de longe da visão, está sempre ao lado.

Sono. Sorriso. Solidão.

07 dezembro, 2007

.

... tentando acabar com esse simbolismo...

... lirismo absurdo.

06 dezembro, 2007

Come to me, come to me...


Your heart burns for love
My soul burns for blood
I’ll take you, I’ll break you
I’ll crush you, I’ll break you
If you want me, I’ll need you
I’ll kill you, feed from you
I’ll take you down that road
That leads to destruction
Come and take a walk with me
Where the angels fear to tread
Kiss the flame, feel the pain
In the furnace of our love
I can’t feed my hunger
Your youth makes me younger
I’ll hurt you, desert you
Turn your dreams to nightmares
I’ll cheat you, I’ll eat you
I’ll maim you, I’ll drain you
Come to me, come to me
To the dark side where love sleeps
I’ll hurt you, you’ll love me
I’ll scratch you, I’ll cut you
You’ll kiss me, then miss me
I’ll laugh at your torment
I’ll have you, and own you
Be hard and cold to you
I’ll be your dark angel
I’ll be your worst nightmare



.

.
tenho tempo mas prefiro não tê-lo.


01 dezembro, 2007

Meeting...


I...
I went to the beach
The bitch was so hot
She came to me and said:
"Do you like the beach, bitch?"
I said back:
"I wanna take you home, bitch
'Cuz I wanna treat you good, bitch
What do you think of it, bitch?"

The bitch said yeah

The bitch said yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

I wanna be
Your summer Hilton time
With five diamond stars
Like your dad's biggest car
I wanna go
To the Hiltons all over the world
And I, I wanna be
Just like you, bitch

The bitch said yeah
The bitch said yeah
The bitch said yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
The bitch said yeah
The bitch said yeah
The bitch said oh yeah, hell yeah, damn yeah


I went to the beach
The bitch was so hot
She came to me and said:

"Do you like the beach, bitch?"

Cansei de ser sexy